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Como proteger os bebês de picadas de mosquito nas viagens

Com planejamento adequado e algumas medidas preventivas, é possível aproveitar a viagem sem que as picadas estraguem a diversão

Por: Redação

Quando o destino escolhido para viajar em família é uma região com alta incidência de insetos, como mosquitos, pernilongos, mutucas, muriçocas e borrachudos, a preocupação em proteger os pequenos pode aumentar, especialmente os bebês, que ainda não podem usar repelentes convencionais. Felizmente, com um planejamento adequado e algumas medidas preventivas, é possível aproveitar a viagem sem que as picadas estraguem a diversão.

Para começo de conversa, antes de viajar em família para destinos com mosquitos e outros insetos, é sempre recomendável consultar um pediatra. Este médico poderá oferecer orientações específicas sobre o melhor repelente para bebês com base na idade e nas condições de saúde individuais, bem como recomendar eventuais vacinas e precauções adicionais por conta de doenças transmitidas por mosquitos, como a Febre Amarela, a Dengue e a Malária. Contudo, há algumas recomendações gerais que podemos passar por aqui, para dar uma luz para quem está planejando uma viagem em família com bebês.

Destinos com mosquitos

Alguns dos destinos mais conhecidos por terem maior incidência de mosquitos incluem:

Destinos com estações chuvosas: em geral, áreas com estações chuvosas, como alguns países do continente africano, o subcontinente indiano e algumas regiões da América do Sul, tendem a ter um aumento na população de mosquitos durante essas épocas.

Áreas costeiras: em algumas áreas costeiras, especialmente aquelas com manguezais e regiões úmidas, os mosquitos podem ser mais abundantes.

Regiões tropicais da América Central e América do Sul: países como Costa Rica, Colômbia e Panamá também podem ter uma população significativa de mosquitos, especialmente em áreas mais próximas à selva.

Amazônia: a região amazônica, que abrange diversos países da América do Sul, é conhecida por sua biodiversidade e, consequentemente, por uma alta população de mosquitos.

Áreas Pantanosas: zonas pantanosas em todo o mundo, como os Pantanais no Brasil e os Everglades na Flórida (EUA), tendem a abrigar uma grande quantidade de mosquitos.

Caribe: algumas ilhas do Caribe, especialmente durante a estação chuvosa, podem ter alta incidência de mosquitos.

Regiões tropicais da África: muitas áreas da África subsaariana, como partes do Quênia, Tanzânia e Uganda, são propícias à proliferação de mosquitos, devido ao clima quente e úmido.

Sudeste Asiático: países como Tailândia, Vietnã e Indonésia têm clima tropical e úmido, o que cria um ambiente propício para a presença de mosquitos.

Optar por destinos com menos mosquitos ao viajar com bebês é uma boa estratégia para reduzir consideravelmente o risco de picadas. Contudo, nem sempre é preciso deixar de viajar para o destino desejado somente por conta dos mosquitos. Afinal, vale lembrar que a presença deles pode variar de acordo com fatores sazonais, climáticos e geográficos. 

Alguns lugares têm maior presença de insetos em determinadas épocas do ano, horários e até mesmo em diferentes regiões do mesmo destino. Na Amazônia, por exemplo, em lugares banhados pelo Rio Negro a proliferação de mosquitos é bem menor, devido à maior acidez de suas águas, que dificulta a sua reprodução. Portanto, antes de definir o destino e o local de hospedagem, é essencial pesquisar bastante ou consultar um agente de viagens sobre a incidência de insetos na região.

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Horários com menos mosquitos

Os mosquitos, pernilongos, muriçocas e borrachudos tendem a ser mais ativos durante determinados horários do dia: o amanhecer e o anoitecer. Ao viajar com bebês para destinos com esses insetos, planeje bem o roteiro para deixar as atividades ao ar livre para as horas em que a incidência deles é menor, que vai do meio da manhã até o meio da tarde. E busque opções de atividades em ambientes fechados para os horários em que as picadas tendem a ocorrer.

Reduzindo o ambiente favorável aos mosquitos

Ao escolher o local de hospedagem, verifique se há medidas para reduzir o ambiente favorável ao desenvolvimento de mosquitos que transmitem doenças, como a eliminação de áreas de água parada. Essa ação pode contribuir para a diminuição da população desses insetos no entorno.

Uso de telas mosquiteiras

Se o destino escolhido oferecer acomodações que permitam o uso de telas mosquiteiras, aproveite essa medida extra de proteção. Berços, carrinhos e camas equipados com telas mosquiteiras podem criar um ambiente seguro e livre de insetos para o bebê descansar.

Repelente de tomada e velas de citronela

Para manter o ambiente do quarto do hotel livre de mosquitos, considere o uso de repelentes de tomada, armadilhas eletrônicas para mosquitos ou velas de citronela. Esses produtos podem ajudar a afastar os insetos das áreas onde o bebê vai dormir por mais tempo.

Roupas para proteger o bebê de mosquitos

Uma das maneiras mais eficazes de proteger os bebês é vesti-los com roupas que cubram a maior parte do corpo. Roupas leves de manga longa e calças podem ser uma barreira física contra os mosquitos. Opte por cores claras, que tendem a atrair menos insetos do que as cores escuras.

Repelentes seguros para bebês

Os repelentes podem ser uma ferramenta valiosa na proteção contra picadas de mosquitos. No entanto, é crucial escolher repelentes seguros para bebês, que sejam apropriados para a idade e que não contenham produtos químicos agressivos. Opte por repelentes específicos para crianças, com ingredientes suaves e aprovados por médicos, como o Exposis Bebê, o Off Baby, SBP Baby ou Granado Bebê, Johnson’s Baby. Uma opção interessante também pode ser pedir para o pediatra a receita para um repelente manipulado.

Repelentes naturais para bebês

Produtos naturais, como óleo de eucalipto ou citronela, podem oferecer uma alternativa suave para proteger os bebês contra picadas de mosquitos. Certifique-se de que esses produtos sejam seguros para bebês e siga as instruções do fabricante e do pediatra para garantir o uso adequado.

Repelentes para bebês alérgicos

Pulseiras repelentes e adesivos repelentes, especialmente quando aplicados na roupa em vez da pele, podem ser considerados como alternativas para bebês com alergias de contato a produtos químicos presentes em repelentes convencionais. Esses produtos contêm substâncias repelentes, como óleos essenciais naturais ou produtos químicos, que criam uma barreira olfativa ao redor da pessoa, mascarando os odores que atraem insetos.

Como visto, há muitas alternativas para proteger os bebês de picadas de mosquito nas viagens, bastando tomar alguns cuidados especiais. Com medidas preventivas, escolha de repelentes adequados e planejamento inteligente, é possível criar um ambiente seguro e agradável para toda a família. Ao adotar precauções para evitar picadas, você pode desfrutar da viagem com tranquilidade, criando memórias inesquecíveis ao lado do seu bebê.

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