Family Trip Magazine

A educação financeira na família pode começar cedo

Dicas para ajudar os pais nessa missão tão importante que é a de construir as bases para a maturidade financeira dos filhos

Da Redação

Muitos pais acreditam que dinheiro não é assunto para as crianças, que elas devem se preocupar apenas em brincar e estudar, imaginando que só os estudos as tornarão indivíduos bem-sucedidos futuramente. Mas uma das bases para um futuro melhor passa também pela educação financeira, que pode estar presente na vida de todos desde cedo, inclusive, através de jogos e brincadeiras. É importante ensinar crianças e adolescentes não apenas a economizarem, mas também fazer com que aprendam corretamente a fazer escolhas, priorizar e manejar o dinheiro em busca de uma vida melhor e sem sobressaltos. Ao ensinar uma criança a lidar com o dinheiro, quando adulta, certamente, ela terá maiores chances de administrar melhor o salário, empreender e organizar a vida. Vai saber guardar para comprar mais tarde ou no momento certo, e também a guardar para poupar mais. Viagens e outros sonhos requerem planejamento.

Um dos primeiros passos para uma educação financeira, levando em conta a maturidade da criança, pode ser a utilização da mesada, contanto que ela seja contínua e com data certa, para o pequeno poder se planejar. É importante também que a mesada não vire instrumento de castigo ou barganha; a intenção é ensinar a criança a viver suas primeiras escolhas em relação ao dinheiro. Uma boa ideia para guardar os ganhos é o cofrinho, de preferência transparente, para ver e ter uma noção do crescimento do dinheiro.

Um segundo passo, mais adiantado e com adolescentes, é abrir uma conta com cartão. Vários bancos digitais já estão oferecendo esse produto para menores de 18 anos. Destaque para o C6 Bank com o C6 YellowBanco Inter, com sua Conta Kids; do Banco Next, com o NextJoy e até o Mercado Pago com a Conta Menor Idade. As vantagens são os cartões de débito, de crédito pré-pago, oferta de gift card (excelente opção para os avós, tios e padrinhos) e até mesada virtual. A intenção é estimular o controle de gastos e o hábito de investir desde cedo.

brincadeira também é uma excelente ferramenta, lúdica e informal. Quem nunca brincou de Monopoly ou Jogo da Vida onde temos que fazer escolhas? A educadora financeira Paula Andrade, mãe de 2 meninos, também acabou de lançar o livro-caixinha Finanças para Crianças, com 40 cartas com perguntas que proporcionam conversas sobre a administração responsável da renda e alertam sobre os perigos do consumismo. Bons instrumentos para brincar em dias de chuva ou levar nas viagens.

Uma leitura mais aprofundada sobre o assunto pode ser feita através do livro Pais inteligentes enriquecem seus filhos, do economista e palestrante Gustavo Cerbasi, pai de 2 adolescentes e uma criança, portanto já expert na arte de ensinar aos filhos como lidar com o dinheiro. Uma excelente leitura complementar são os Dez bons conselhos de meu Pai, para buscar a prosperidade com sabedoria de não pensar só em dinheiro.

E de nada vale isso tudo se não tiver sempre uma comunicação franca na família, com objetivos compartilhados, como o de uma boa viagem, por exemplo. Um foco em comum nos faz agir como um time, onde cada um tem o seu papel para o benefício de todos. Cada um é responsável. Assim não precisamos iludir e usar o famigerado “na volta a gente compra”!

Serviços

Dicas da Família Way do que não pode faltar na mala

Publicidade

Publicidade

Publicidade
Rolar para cima
Pular para o conteúdo