Family Trip Magazine

Ski na Europa, Estados Unidos e Canadá: a maior diversão do mundo

As estações de esqui do Hemisfério Norte atraem mais famílias do que qualquer parque no planeta

Por Ronny Hein

Cada vez que o inverno chega ao Hemisfério Norte, surge o maior parque de diversões do mundo. Sim: as estações de esqui, milhares em todas as grandes montanhas e cordilheiras do planeta, levam mais famílias para o lazer do que qualquer parque temático.

Na verdade, há um grande e fascinante tema: a neve e todas as formas de explorá-la com alegria: o esqui, a patinação, o snow-board, o trenó, os passeios de moto-neves ou trenós puxados por cachorros de muita prática e muito mais. Bonecos de neve para as crianças menores (e todas as idades), animadas baladas de after-ski que os teens amam (o momento em que o esporte vira agitação, namoro e dança), compras e comida de alta qualidade são os ingredientes que temperam essas temporadas, que podem durar até quando o tempo – e o dinheiro – estiver disponível.

Nem é preciso dizer que há todo tipo de estação de esqui. Das mais simples às mais sofisticadas. Das mais isoladas, que são apenas hotéis pendurados na alta montanha, às principais, que oferecem um pouco de tudo, mesmo a quem não quer saber de esportes. Os preços variam também – e muito. Hospedar-se em hotéis elegantes de resorts famosos como St. Moritz, na Suíça, ou Courchevel, na França, é opção para poucos. E é também a chance de ver celebridades por toda a parte: os príncipes, os esportistas e outros famosos adoram esquiar em montanhas bem cotadas.

Uma boa opção para as famílias são os resorts de inverno da rede Club Med, muito conhecida no Brasil. Em várias estações de esqui da Europa, eles oferecem o mesmo bom-humor de seus hotéis de praia, comida farta incluída nas diárias e ótimo custo-benefício (tudo incluído: passes de esqui, aulas, refeições, e se derem sorte, podem até pegar um instrutor ou monitor que fale português). 

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Como opção de férias para famílias, poucas atrações são tão completas como ir à neve. Há programas para todas as idades, grandes momentos para trocar as experiências do dia-a-dia ao redor de uma mesa de jantar, segurança, supervisão e chance para que os pimpolhos conheçam novos amigos de todo o mundo, desabrochando para a vida. Com os jovens dá-se o mesmo. Lugares como Aspen e Vail – só para citar dois no estado do Colorado nos EUA – são, durante a temporada, verdadeiros centros de evento, com competições, disputas, shows e lugares especiais para um novo romance sob a luz da lua mais fria do ano.

De forma geral, as crianças gastam sua manhã fazendo aula de esqui com professores bem treinados. Nesse caso, suas pistas são suaves, o risco é quase zero e, à medida em que ganham confiança, meninos e meninas passam a explorar meios de elevação (há diversos tipos deles) progressivamente maiores. Eis que, de repente, já estão acompanhando seus pais em jornadas pelas montanhas. 

Roupas, esquis, calçados e demais equipamentos são alugados nos próprios hotéis ou nas pistas. Poucos brasileiros investem em comprá-las, já que neve não é exatamente o forte de nosso país tropical. Mas é fato que a presença de nossos compatriotas em estações de esqui mundo afora cresce sem parar, sobretudo porque o inverno europeu coincide com as férias de verão por aqui, as mais longas do ano.

Outra vantagem de levar crianças para esses lugares encantados é a possibilidade de aperfeiçoar seu conhecimento de línguas estrangeiras, mesmo durante a merecida pausa escolar.

As estações de esqui abaixo mencionadas são as preferidas de nossos compatriotas. Cada uma com suas características e peculiaridades. Nos Estados Unidos, Aspen e Vail disputam a preferência dos viajantes. Ambas são completas em estrutura, têm muita neve, ótimos hotéis, baladas e tudo o mais. Há quem prefira os encantos de Park City, em Utah, o estado mórmon daquele país. Antiga, tradicional e bem-equipada, ela é relativamente mais econômica que as demais. Para quem prefere a garantia da neve ao frio mais moderado, o Canadá é uma grande opção. Perto de Montréal e Québec, o resort de Mount Tremblant tem boas instalações, muita neve, mas suas montanhas são mais baixas. 

Do lado oposto do país continental, Whistler é um show. Tem de tudo, fica ao lado da linda cidade de Vancouver e, como já foi sede de jogos olímpicos, oferece todas as variedades de esporte. Banff e Jasper, na província de Alberta, são outras alternativas. Muito mais frias e altas, oferecem mais neve por longo tempo. Ambas funcionam entre outubro e abril de cada temporada.

A França tem o Mont Blanc, que é o pico culminante dos Alpes, quase na fronteira com a Suíça. É ao redor dele que ficam estações de esqui mitológicas como Chamonix, e Courchevel, por exemplo. Nessas áreas fala-se mais francês do que inglês e, há, proporcionalmente, muito mais restaurantes premiados com as cobiçadas estrelas do Guia Michelin. As pistas, porém, são tão acessíveis a infantes quanto a adultos.

Bem ao lado, a Suíça é o país que tem a maior quantidade de estações de esqui se comparada a seu próprio tamanho. São mais caras (a Suíça não pertence à Comunidade Européia), mas compensam em beleza e tradição. Alguns lugares que vale a pena consultar, além de Saint Moritz: Zermatt, ao lado do pico triangular que é o símbolo do país; Gstaad, tão linda no inverno quanto no verão, Arosa e Verbier.

Também muito frequentadas por brasileiros – e completas para famílias – são algumas estações de esqui da Itália, como Cortina d’Ampezzo, e, na Áustria, Kitzbühel e Innsbruck – essa última uma cidade maior, menos encantadora, mas com muitas pistas a explorar.

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